A raquete de tênis é o principal símbolo desse esporte que surgiu ainda no século XIV e passou a ser jogado profissionalmente em meados dos anos 60. No início, os atletas usavam a própria mão como instrumento para manipular a bolinha, que era feita de pele de cordeiro e preenchida com lã. Mas logo os praticantes da modalidade perceberam que era preciso usar um instrumento próprio para a prática, a fim de evitar inchaços e lesões.
No final do século XV, surgiu um esboço do que hoje é a raquete de tênis como conhecemos. Era o chamado battoir, uma estrutura feita com madeira, pele de carneiro e cordas de tripa de ovelha usadas na diagonal que davam o formato oval na ponta.
A evolução das raquetes foi caminhando a passos bastante lentos. Somente no século XIX foi registrada a primeira mudança mais significativa neste instrumento esportivo, quando a rede passou a ser construída de forma entrelaçada, agregando mais força às jogadas dos tenistas.
Em meados dos anos 70, já no século XX, outra mudança significativa trouxe ganhos aos modelos de raquete de tênis. Foi a primeira vez que as marcas dedicaram-se a utilizar produtos de qualidade, como o metal na fabricação, de forma a tornar a raquete mais leve, ampliando a facilidade de rotação para os tenistas.
No ano de 1957 foi registrado outro marco na evolução das raquetes. A Wilson, principal marca do ramo, comprou os direitos de um modelo criado e patenteado por René Lacoste. Foi o primeiro modelo da marca fabricado com metal, a T2000.
A partir deste momento, na história do tênis, as marcas passaram a se preocupar muito mais em produzir e disponibilizar no mercado modelos que garantissem mais comodidade aos atletas, impulsionassem as performances e diminuíssem os riscos de lesão. O uso do grafite na fabricação das raquetes de tênis se popularizou e garantiram mais estabilidade do que os modelos fabricados com alumínio.
É importante saber que existem vários modelos de raquete e cada um pode ser adequado para um tipo de atleta. Atualmente outros tipos de apetrecho foram incorporados à fabricação de raquetes de tênis. Os tenistas, sejam profissionais ou amadores, contam com diversas opções de marcas e modelos que devem ser avaliados individualmente, considerando vários fatores, como estilo de jogo, altura, força, idade e, principalmente, a aerodinâmica.
A tecnologia avançou muito ao longo do tempo e impactou a evolução das raquetes ao ponto de já existirem modelos que possuem chips integrados, que geram dados reais sobre os golpes que o tenista realiza. Para os adeptos ao esporte é importante saber que já é possível contar com esse tipo de artifício para melhorar a performance e reduzir a possibilidade de lesões. Por isso, é fundamental saber escolher o modelo mais adequado para cada jogador.