A decisão foi noticiada no dia 8 de junho e a tenista Russa, inconformada com a decisão da ITF, afirmou que já entrou com recurso na Corte Arbitral do Esporte questionando a decisão da federação de tênis. Sem saber se o recurso será aceito ou não – a corte se reunirá apenas em 18 de julho para analisar a apelação da atleta -, a tenista, ex número 1, está fora dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto.
Em seu Facebook, Maria afirmou estar descontente com a decisão de puni-la por tanto tempo, uma vez que a ITF entendeu que o uso do Meldonium não foi intencional. “O Tribunal, cujo os membros foram escolhidos pela ITF, entendeu que eu não fiz nada de forma intencional. Ainda assim, me proibiram de jogar tênis por dois anos. Eu irei imediatamente apelar da decisão, recorrendo à CAS, a Corte Arbitral do Esporte”, disse na rede social.
Além dos dois anos fora da quadra, período que passou a ser contado em janeiro (mês em que o doping foi confirmado), Maria Sharapova perderá os 430 pontos conquistados no Aberto da Austrália em janeiro deste ano e terá de devolver US$ 400 mil, o equivalente hoje a cerca de R$ 1,4 milhão, recebidos como premiação durante a participação no Gram Slam.
Em comunicado oficial a ITF afirmou que Maria Sharapova fez novo exame, dessa vez fora de competição, no dia 2 de fevereiro, em Moscou, na Rússia, que também apontou a presença de Meldonium em sua urina. Esse resultado influenciou na decisão da ITF, mesmo após a tenista russa explicar que uso o medicamento há anos e que o mesmo entrou para lista de substancias proibidas em janeiro deste ano, fato esse que poderia amenizar uma punição já que era uma substancia de uso livre deste então.
Na Pró Spin você fica por dentro de todas as novidades do tênis nacional e internacional.