O Time brasileiro na Davis Mais uma vez vai ficar fora do Grupo Mundial em 2018. A última vez que a seleção brasileira mostrou suas raquetes na primeira divisão do tênis foi em 2015, quando perdeu na primeira fase para a Argentina em um confronto de tirar o fôlego. Naquele mesmo ano, caiu para Croácia na repescagem, e no ano seguinte, para a Bélgica.

O adversário da vez era o Japão, mas antes mesmo do confronto, tudo começou a dar errado. O capitão brasileiro João Zwetsch optou por não levar o Rogerinho para dar uma chance ao Thiago Monteiro. Até aí, tudo bem. O problema é que o capitão não avisou o Rogerinho que ele seria o reserva. No fim, Bellucci não pôde jogar e Rogerinho remontou sua agenda, obrigando Zwetsch a convocar Clezar, inexperiente no circuito da ATP.

A sorte do time brasileiro na Davis foi a ausência do principal jogador japonês, Kei Nishikori, fato que sugeria uma possibilidade de vitória brasileira, caso Thiago vencesse seus dois jogos e nossa dupla confirmasse seu favoritismo. A quadra mais lenta que a expectativa, permitindo que a bola quicasse mais alto também era um trunfo a ser utilizado pelos brasileiros.

Entretanto, logo no primeiro dia, o confronto já se desenhou para os japoneses. Sugita, número 42 do mundo, venceu Clezar em 3 sets, algo dentro do esperado. Fora do esperado foi o ato racista do brasileiro, que lhe rendeu uma multa de US$ 1,5 mil, destaque negativo na imprensa do mundo todo e um pedido de desculpas público. Clezar é conhecido por discussões com árbitros e comportamento contraditório. No entanto, como joga Challengers e Futures, isso não é muito divulgado. Ele precisa rever suas ações caso queira ter algum sucesso na ATP.

A segunda partida foi o momento-chave do confronto. Thiago começou bem contra o número 139 do mundo, Go Soeda, mas pouco a pouco perdeu terreno e sucumbiu no quinto set. Após muitos adiamentos por chuva, as duplas entraram em quadra e a excelente equipe brasileira (Marcelo Melo e Bruno Soares) fez sua parte, vencendo em 3 sets. Pouco depois, Sugita bateu Thiago Monteiro também em 3 sets e deu números finais ao confronto.

A sensação que fica é que o time japonês sem o Nishikori não é nada excepcional e mesmo assim bateu o Brasil com facilidade. Olhando a Bélgica em sua segunda final nos últimos 3 anos, com Goffin e Darcis, e uma dupla não muito confiável, fica claro a falta que faz um simplista de peso ao lado de Bellucci. Resta saber se esse é Thiago Monteiro, Feijão ou quem sabe alguém que ainda vai surgir. Nossa dupla é muito boa e raramente perde o ponto do sábado, mas já não são garotos, Melo está prestes a completar 34 anos e Bruno Soares já tem 35.

Enquanto isso não acontece, resta continuar vencendo no Zonal Americano e torcendo por um confronto tranquilo na repescagem, de preferência em uma boa fase e boa jornada de Thomaz Bellucci.

Bélgica e França na final

Alheios aos problemas brasileiros, Bélgica e França se enfrentam na grande final da competição a partir do dia 24 de novembro. O favoritismo é francês, que busca seu décimo título na Davis, erguendo em 2001 sua última taça. Já a Bélgica busca seu primeiro troféu em sua terceira final.

Foto: DavisCup/Divulgação

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