Dias depois de disputar a Rio 2016, os melhores jogadores do mundo já estavam em quadra, agora nos Estados Unidos, para disputar o 7º Masters 1000 do ano. Além de Roger Federer, que publicou estar fora do restante da temporada, a ausência mais sentida foi a do número 1 do mundo, Novak Djokovic. O sérvio preferiu se poupar para chegar inteiro no US Open, o último Grand Slam da temporada.
Com isso, Andy Murray passou a ser o cabeça de chave número 1. E não decepcionou. O britânico, que entrou em quadra com uma raqueteira com a palavra “sorte” escrita, em alusão ao ouro olímpico conquistado no Rio, chegou a grande final sem sequer ser ameaçado. No entanto, na decisão, ele encarou um inspirado Marin Cilic. O croata campeão do US Open de 2014 estava com o saque e o forehand afiados e não deu muitas chances ao errático Murray. Mas foi com um backhand na paralela com a bola de tênis na linha que Cilic cravou 6-4 e 7-5 e venceu seu primeiro Masters 1000 da carreira e voltou ao top 10.
Já no feminino, o torneio poderia definir uma nova número 1 do mundo. Com a ausência de Serena Williams, bastava que Angelique Kerber levantasse a taça para ser a primeira do ranking. E foi por pouco. A alemã até alcançou a final, mas não resistiu à pressão e sucumbiu diante de Pliskova, que venceu por 6-3 e 6-1.
Brasil também é campeão
Marcelo Melo levantou o troféu ao lado de seu parceiro habitual, o croata Ivan Dodig. Na grande final, a dupla do brasileiro bateu Rojer e Tecau por 7-6, 6-7 e 10-6. É o quinto Masters 1000 da carreira do mineiro, sendo o segundo consecutivo. Marcelo continua como número 3 do mundo e a dupla subiu uma posição na corrida anual. Agora ela é a quarta melhor, logo atrás da dupla Bruno Soares e Jamie Murray.