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Federer x Nadal XXXV: a lenda ressurge

Federer x Nadal

Federer x Nadal fizeram a mais sonhada final do tênis no Australian Open que chegou ao fim. O destino foi muito generoso ao colocar frente a frente as lendas Roger Federer e Rafael Nadal na decisão do primeiro Grand Slam do ano, quebrando todas as expectativas, uma vez que eram os cabeças de chave 17 e 9, respectivamente.

Federer não jogava um torneio oficial desde Wimbledon, em 2016, quase 7 meses de ausência por lesão em sua perna. Por sua vez, Nadal abandonou o fim da temporada passada por conta de uma lesão no punho.

Conforme avançavam no torneio, a esperança de uma final entre suíço e espanhol aumentava e os fãs viam a possibilidade de mais um capítulo da maior rivalidade do tênis ser escrito, o que aconteceria ao fim das 2 semanas.

E toda a expectativa foi recompensada. Apesar de não ter sido o confronto mais espetacular entre os dois, ou o mais longo, a partida contou com grandes jogadas, estratégias bem definidas, reviravoltas e muito, mas muito, drama.

Nadal sabe bem como vencer seu rival. Quando entraram em quadra para o 35º duelo, o recorde dos dois era 23 a 11 para o espanhol. Obviamente, sua tática continuaria a ser encher a bola de spin na esquerda do suíço até o erro deste ou até a bola ficar curta para matar o ponto com seu forehand. Já Federer sabia que teria que atacar Nadal desde a primeira bola para não se ver contra a parede.

Com o plano de ação claro, o jogo começou e logo uma diferença foi vista em relação aos confrontos anteriores: Federer atacava o segundo saque do Nadal, batendo a esquerda flat, em vez de bloquear com slice, como fazia na maioria das vezes. E isso se provou uma ótima estratégia, uma vez que o espanhol passou a ter problemas para confirmar seu serviço. Jogando melhor, Federer levou o primeiro set e deu esperanças a seus fãs de que a noite seria diferente.

Mas foi só começar o segundo set para o Nadal elevar seu nível e abrir duas quebras de vantagem. Roger até conseguiu devolver uma, mas era tarde demais. 1×1. Sem se deixar abater, Federer abriu o terceiro set com uma quebra, voltou a atacar o espanhol desde o princípio, abriu duas quebras e fechou em 6-1.

A partir daí, Rafa passou a buscar mais o corpo do suíço em seus saques, não permitindo ao Federer atacar logo na primeira bola. A estratégia nova surtiu efeito, o espanhol conseguiu a quebra logo no primeiro game de saque de Federer e segurou a vantagem até o fim.

A torcida estava enlouquecida. Nem nos melhores sonhos parecia possível ocorrer uma final entre Nadal e Federer com 5 sets bem jogados. Antes de começar a última parcial, Roger pediu atendimento médico, a exemplo do que fez na semifinal contra o Stan Wawrinka, provavelmente para esfriar um pouco o jogo e diminuir o ritmo de Nadal, que àquela altura jogava melhor.

Era impossível não lembrar-se do histórico do confronto antes do início do 5º set, de todas as vezes em que a partida entre as lendas era muito parelha e Nadal se sobressaía no mental e no físico. Cada espectador imaginava o que os jogadores poderiam apresentar a essa altura da carreira, Federer com 35 anos e Nadal com 30, ainda mais diante da circunstância de ambos voltarem de lesão e de já virem com duas partidas de 5 sets no torneio.

Pois o quinto set começou com Federer no saque. E logo de cara, Nadal conseguiu a quebra. A sensação de déjà vu era praticamente palpável na Rod Laver Arena. Ainda mais quando, por duas vezes, o suíço teve break points para devolver a quebra e Nadal fechou as portas com grandes jogadas, como já fizera tantas vezes em confrontos anteriores.

Mas Federer não é maior de todos os tempos à toa. Batendo backhands cruzados e angulados e forehands de todas as maneiras – com muita precisão e maestria -, o suíço passou a ser o melhor jogador em quadra. De repente, a partida estava na raquete de Roger Federer, que incrivelmente ganhou 5 games seguidos para levantar seu 18º Grand Slam, o 5º na Austrália. Nenhum outro jogador na história tem 5 títulos em 3 Majors distintos.

Ganhou o Federer por ter coroado seu retorno de uma maneira que pouca gente poderia imaginar. Ganhou o Nadal por ter reencontrado seu jogo de alto nível, que ele não conseguiu apresentar nos últimos anos, e agora ser uma ótima aposta para a temporada de saibro. Mas o grande vencedor, sem dúvidas nenhuma, foi o fã de tênis, premiado por ver mais uma vez o duelo mais fantástico do esporte e ter a certeza de que as lendas continuam com chances no circuito.

O torneio feminino terá uma postagem só dele em breve. Afinal, não todo dia que uma tenista quebra o recorde de Grand Slam na Era Aberta e recupera o topo do ranking em um jogo contra sua irmã mais velha, que para muitos estava acabada para o circuito.

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