Rafael Nadal fez história mais uma vez. Depois de três vices na temporada, Nadal finalmente ergueu seu primeiro caneco em 2017. E não foi um título qualquer. Ao se consagrar campeão do Masters 1000 de Monte Carlo pela décima (!!!) vez, o espanhol se tornou o tenista mais vencedor da história do saibro com 50 títulos, um a mais que o argentino Guillermo Vilas.
Com a taça, Nadal quebra um incômodo jejum de títulos que já durava um ano e encosta em Djokovic no número de títulos de Masters 1000 (30×29 para o sérvio). O espanhol ainda voltou à quinta colocação do ranking da ATP. Esse assunto, aliás, promete emoções na segunda metade da temporada. Na corrida para Londres, Nadal chegou 3225 pontos ante os 4045 de Federer. Com mais 4500 pontos em jogo em torneios de saibro, sendo que Federer só disputará 2000 destes – e não entrará como um dos principais favoritos, parece inevitável que Rafa tome de Roger o posto de melhor tenista do ano.
Além do ótimo começo de temporada das duas lendas, a briga pelo número 1 do mundo pode ser intensa pela queda de rendimento dos dois melhores do mundo, Andy Murray e Novak Djokovic. Murray caiu diante de Vinolas nas oitavas de final e Djokovic não conseguiu bater um inspirado Goffin nas quartas de final. Apesar de continuarem com sobra nas duas primeiras posições do ranking de entradas, Murray e Djokovic estão na 10ª e 20ª posição no ranking anual, respectivamente.
O torneio
Depois de fazer um ótimo começo de temporada, o rei do saibro era considerado o favorito no Masters 1000 de Monte Carlo. O espanhol que já havia vencido incríveis nove vezes no Principado de Mônaco teve um pouco de dificuldade na primeira rodada diante de Kyle Edmund e depois passou sem suar a testeira por Zverev, Schwartzman, Goffin e Vinolas.
Nadal desponta como o favorito na disputa por Roland Garros (que também seria seu décimo título) e se apresenta como o homem a ser batido no saibro europeu, como nos velhos tempos.
