O tênis é caracterizado como um esporte de alta intensidade e para se manter uma ótima performance durante uma disputa inteira não é fácil, o jogador tem um gasto muito grande de energia. Além de sacar, rebater de diversas formas e correr, ele ainda precisa enfrentar, em algumas vezes, as altas temperaturas.
A quantidade de calorias perdidas varia conforme a idade, gênero, corpo do atleta, intensidade e duração da disputa, mas em média um jogador perde de 600 a 800 calorias em 1 hora. Existem jogos que ultrapassam este tempo, como por exemplo, a final do US OPEN em que Novak Djokovic e Rafael Nadal disputaram por mais de 5 horas.
Contudo, toda grande carreira esportiva começa com um primeiro passo. E, no caso do tênis, este passo significa aprender um dos golpes mais básicos para se usar numa quadra: o efeito Topspin.
A palavra Topspin vem do inglês e literalmente significa giro (spin) no topo (top). Este efeito é alcançado quando a raquete vem de baixo da linha da bola e bate na parte superior dela. O resultado é que a bola sobe e cai repentinamente, dentro da quadra do adversário. O segredo do Topspin é atingir o ponto exato da bolinha, pois isto faz com que ela gire em sentido oposto, aumentando a velocidade.
Outro fator que influencia no Topspin, ou qualquer outro efeito, é a espessura das cordas e a tensão que o tenista coloca nelas na hora do encordoamento. Se a rota da bola está muito fora do planejado, o jogador pode aumentar a tensão ou colocar uma corda com espessura mais grossa (1,30mm). Por outro lado, se ele perceber que a resposta da bola é muito menor do que ele deseja, pode usar uma corda com espessura mais fina (1,20 ou 2,25) ou diminuir a tensão.
As melhores marcas de corda hoje em dia são Solinco e Luxilon, da Wilson. Elas são usadas pela maioria dos tenistas. E em relação ao Topspin, uma das melhores escolhas é a RPM da Babolat, utilizada por ninguém menos que Nadal, Tsonga e Schiavone.
