Roger Federer levantou o troféu de Wimbledon no último domingo. A cena que se repetiu pela oitava vez o torna o maior vencedor da história da grama sagrada, deixando Pete Sampras e William Renshaw (7 títulos cada um) para trás. A conquista do suíço coloca mais alguns recordes em sua conta, como: homem mais velho a vencer Slam em simples na Era Aberta (recorde que já era seu), homem que mais venceu simples na história de Wimbledon (8 títulos), primeiro homem a  vencer simples sem perder sets desde 1976 e primeiro homem a ter 19 conquistas de Grand Slam em simples em toda a história.

É como se Roger Federer tivesse nascido para reescrever a história do tênis. Desde que a temporada 2017 começou, ele praticamente escreve uma nova página a cada semana que entra em quadra. Não há palavras que possam descrever o que Federer significa para o tênis, tampouco para descrever a tensão de saber que cada temporada pode ser sua última. O jeito é curtir cada vez que ele entra quadra, cada voleio feito com perfeição, cada backhand com a bola na subida, cada forehand na linha e cada troféu erguido.

A final

Quem levantou cedo no domingo para assistir à final talvez tenha se decepcionado. Em um misto de dores no pé, psicológico abalado e frustração, Marin Cilic passou muito longe de apresentar o tênis que o levou à decisão. Visivelmente instável, chegou a chorar em uma troca de lados, aumentando ainda mais o favoritismo de Federer – que já era grande antes mesmo do jogo começar. Três sets foram o suficiente para o suíço se consagrar novamente campeão do torneio mais tradicional do mundo.

A vitória coloca Federer em terceiro lugar no ranking, atrás do líder Murray e de Rafael Nadal. Apesar de ter continuado na liderança, o britânico provavelmente não será protagonista na luta pelo título simbólico de melhor tenista de 2017. Essa briga vai ficar entre Nadal e Federer, que somam 7095 pontos e 6545 pontos, respectivamente, no ano. Muito a frente do terceiro colocado, o austríaco Dominic Thiem, que tem 3345 pontos.

Marcelo Melo no topo do mundo

O duplista brasileiro Marcelo Melo também teve um domingo inesquecível. Ao lado do polonês Lucasz Kubot, o mineiro bateu a dupla Marach e Pavic por 5/7, 7/5, 7/6, 3/6 e 13/11 em 4 horas e 40 minutos e ergueu o troféu mais cobiçado do mundo. É a primeira vez que um brasileiro vence na grama sagrada na Era Aberta. O resultado recoloca Melo como o melhor duplista do mundo.

 

Foto: Glyn KIRK AFP/Reprodução

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